Na sexta-feira, dia 13, ocorreu o lançamento do “Coralismo Vivo - Origens e Projeções do Canto Coral em Marques de Souza”, na Igreja Evangélica, durante o 1º Festival Municipal de Canto Coral. Conforme o vice-prefeito Lairton Heineck, trata-se de um curta-metragem com a finalidade de apresentar esta importante e tradicional atividade cultural, em uma perspectiva de passado, presente e futuro.

“A obra dá voz a entrevistados dos sete coros em atividade na cidade, em gravações realizadas nas diversas localidades do Município. Os benefícios da prática do canto e do convívio em grupo também são evidenciados. Visando acessibilidade, o produto audiovisual conta com Libras, audiodescrição e legendagem.”

A iniciativa tem como proponente a Sociedade de Cantores Apollo, fundada em 15 de agosto de 1886, o mais antigo coro de homens do Rio Grande do Sul, que celebrou seus 138 anos em 2024. Conta com o apoio da Administração Municipal, através da Secretaria de Educação, Cultura, Turismo e Desporto, com recursos da Lei Paulo Gustavo, Lei Contemplar 195/2022.

Segundo o diretor Gustavo Rubert, a obra registra através do audiovisual uma história transmitida até então apenas na oralidade, de uma tradição de canto coral que se origina de forma entrelaçada com a origem de Marques de Souza, trazida com seus imigrantes, e segue viva até os dias atuais.

“Com adaptações, mas preservando muitos elementos culturais trazidos pelos antepassados, o movimento busca se reinventar para seguir se fortalecendo, oxigenando, e assim, criando novos horizontes de continuidade.”

O projeto conta a história da Sociedade de Canto Coral Misto (Sede), Sociedade de Canto Apollo (Sede), Sociedade de Cantores 1º de Maio (Linha Orlando), Sociedade de Cantores Unidos (Linha Bastos), Sociedade de Cantores Brasil (Tamanduá), Sociedade Cultural Oswaldo Cruz (Linha Atalho) e o Coral Municipal (Sede). Além disso, na noite ainda foi realizada uma exposição de fotos e documentos, celebrando a rica tradição musical local.

Momento ímpar

Dauri Dilso Klein, atual presidente da Sociedade de Canto Apollo, instituição proponente do projeto, enaltece a importância do projeto. “É manter viva a essência da nossa história, resgatar memórias, celebrar tradições e unir gerações através do poder transformador da música, que ecoa como a alma cultural do nosso povo.”

Fotos Alexandre Labres e texto Giovane Weber/FW Comunicação