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Saúde reforça cuidados de prevenção ao escorpião amarelo
A presença do escorpião-amarelo (Tityus serrulatus) tem aumentado, tornando-se uma preocupação de saúde pública. Esse animal pode causar envenenamento grave e se adapta facilmente ao meio urbano, escondendo-se em ralos, entulhos e frestas.
Para evitar acidentes, a Secretaria Municipal da Saúde orienta a população a manter quintais e terrenos sempre limpos, sem acúmulo de entulhos ou folhas secas, controlar a infestação de baratas, principal alimento do escorpião, vedar ralos, frestas em paredes, muros e rodapés, manter portas e janelas bem ajustadas e fechadas, e examinar roupas, sapatos, toalhas, roupas de cama e panos de chão antes do uso.
A secretária Ana Paula Stacke Mertz reforça a importância dos cuidados preventivos e alerta a comunidade: “Ao perceber a presença de escorpiões, não tente capturá-los. Acione imediatamente a equipe responsável. A prevenção é a nossa maior aliada.”
Como tratar
Os primeiros socorros incluem lavar o local com água e sabão, manter o membro picado voltado para cima, não cortar, furar ou apertar o local e beber bastante água até chegar ao serviço de saúde mais próximo.
A secretaria destaca ainda que não se deve usar inseticidas, pois eles podem espalhar ainda mais os escorpiões. A captura deve ser feita apenas por profissionais capacitados.
Entre os cuidados adicionais estão o uso de luvas e calçados fechados ao manusear materiais de construção, lenha ou entulhos, manter berços e camas afastados ao menos 10 cm das paredes e evitar que roupas de cama toquem o chão, além de atenção especial ao se encostar em locais escuros e úmidos, principalmente em ambientes onde há presença de baratas.
Sintomas
Os sintomas mais comuns após uma picada são dor local, inchaço leve, vermelhidão e suor. Em crianças e idosos, os sintomas podem ser mais severos, incluindo alterações cardíacas, tremores, espasmos, choque cardiocirculatório e edema agudo de pulmão. Nesses casos, o tratamento poderá incluir a administração de soro antiescorpiônico (SAEsc) ou soro antiaracnídico (SAA), conforme orientação médica.
Para saber
Em caso de picada, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente e entrar em contato com o Centro de Informação Toxicológica do RS (CIT) pelo telefone 0800-721-3000, com atendimento 24 horas.
Foto Divulgação e texto Giovane Weber/FW Comunicação